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Claustrofobia!?


Um rapaz chamado Francisco preparou uma festa para comemorar seu aniversário com os amigos. Como seria em um domingo de sol, ele optou por comemorar em um churrasco ao ar livre, mesmo tendo a opção de fazer a comemoração em algum restaurante ou salão de festas.


Tudo parecia bem na festa até que ele percebeu uma rodinha mais em um canto. Lá estavam alguns dos convidados conversando e, por vezes, lançavam sobre ele olhares curiosos.


Ao se aproximar para descobrir o que se passava, qual não foi a sua surpresa quando seu amigo, João William, se fez porta voz do grupo e falou: "Cara, estamos muito preocupados com você. Você sabe que somos seus amigos e queremos o seu bem, mas você precisa se tratar. Ou você ainda vai perder seu emprego por causa disso. Agora, que a gente já descobriu tudo, queremos te ajudar, temos indicação de um ótimo médico pra você ir se tratar..."


Francisco, sem entender nada, riu sem graça e respondeu que estava tudo bem, que ele não estava com nenhum problema de saúde.


Mas João William continuava insistentemente: "A gente sabe que tem coisa que é difícil de admitir, mas, se por um lado isso pode atrapalhar sua vida pessoal e profissional, se você procurar uma boa terapia, você pode conseguir superar tudo isso."



Francisco cada vez mais sem entender nada, vendo a seriedade com que o amigo tratava do tema, disse: "Mano, tô de boa, nem sei do que você tá falando, vamos chegar ali na churrasqueira que deve tá saindo uma carninha”.


Francisco foi se distanciando, indo em direção à churrasqueira, enquanto João William confirmava sua tese com os demais amigos: "Viu só? Ele não quis admitir e fugiu quando a gente mostrou que sabia de tudo, ele não teve nem a humildade de admitir e aceitar a ajuda dos amigos”.


Paulo, um dos amigos que estava distraído entre uma cerveja e outra, perguntou: "Mas vem cá, não entendi bem qual o problema que ele tem e precisa tratar?". João William, o especialista, esclareceu: "Ele tá sofrendo de claustrofobia, você não percebeu que ele fez a festa ao ar livre porque não suporta ficar em ambientes fechados?". "Sério? - estranhou Paulo - Eu achava que ele tinha escolhido comemorar assim porque churrasco ao ar livre, piscina, cerveja, isso tem tudo a ver com um domingo de sol." "As pessoas, que têm essa doença, têm dificuldade em admitir e não querem reconhecer sua fraqueza. E aí tentam induzir os outros a pensarem que elas estão certas em suas escolhas e exercendo a sua liberdade, mas não! No fundo eles não suportam ficar em ambientes fechados e, por isso, fazem as festas ao ar livre nos domingos de sol. No fundo, ele quer mostrar que festa assim é boa, só para que ninguém mais possa comemorar nada em ambientes fechados. O que me preocupa é que o Francisco não reconhece que é claustrofóbico. Mais cedo ou mais tarde, vai perder o trabalho dele lá no escritório. E o casamento dele mês que vem corre sério risco de fracassar, pois fiquei sabendo que o apartamento onde ele vai morar com a Maria é muito pequeno, só quarto e sala”.


Esse delírio já está suficientemente grande para você entender que não escolher algo para si não implica fobia, doença e não requer tratamento, tampouco é crime. É apenas uma questão de liberdade de pensamento e ações, se não estiver interferindo ou prejudicando em nada a vida das outras pessoas ou da sociedade.


Dizer que alguém, por não aprovar o comportamento homossexual, é homofóbico é um delírio. Achar que, para combater a "homofobia", o caminho é que as pessoas do mesmo sexo comecem a se beijar e publicar isso na mídia é no mínimo ridículo.


Alguém alguma vez viu algum bispo católico pedindo a prisão ou morte de homossexuais? Alguém viu algum padre na Parada Gay jogando água benta no povo para tirar o "capeta" do corpo deles? Não né? Isso porque os católicos não têm fobia de homossexuais, apenas não concordam com a prática. Manifestar opinião contrária de maneira respeitosa é o crime do qual nos acusam? Sociedade doente essa na qual estamos vivendo.


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